Segurança Infantil Ligada!

A Big Tech coleta 72.000 pontos de dados sobre crianças até os 13 anos de idade. Portanto, em 2022, a Comissão Europeia propôs uma legislação inovadora para combater a disseminação de material de abuso sexual infantil (CSAM) on-line. No entanto, a natureza complexa e delicada da questão impôs desafios à criação de um amplo apoio público e vontade política para a regulamentação. Foi necessário um esforço coordenado para combater a desinformação e demonstrar a necessidade urgente de ação para proteger as crianças.

Desenvolvemos uma estratégia de defesa para criar cobertura política e mobilizar os tomadores de decisão no Parlamento Europeu para apoiar a proposta da CSAM da UE. O processo de cocriação de mensagens foi tão importante quanto as próprias mensagens, pois forçou os parceiros a se alinharem em uma posição clara. Em seguida, lançamos e testamos várias campanhas para descobrir o que estava funcionando e, por meio da cocriação, desenvolvemos uma narrativa unificada, mensagens centrais e pesquisas para nos ajudar a adaptar o conteúdo da campanha em tempo real. Nossa pesquisa levou à percepção da normalização da CSAM on-line nos países da UE.

Criamos um conceito de campanha que deu vida à necessidade de proteger as crianças do lado sombrio da Internet, com um filme de animação emotivo como peça central. A marca da campanha recebeu sugestões visuais do espaço tecnológico, e nossos parceiros adotaram um conjunto de ativos, incluindo cartazes, OOH e conteúdo digital. Um site elegante facilitou a assinatura da petição pelos apoiadores. A ativação “Not My Normal” foi inspirada na percepção de que 6 em cada 10 jovens já sofreram CSAM. Projetamos uma fachada de loja falsa que mostrou como o problema é generalizado e levou a um frenesi na mídia.

A Child Safety ON! reuniu mais de 50 organizações da sociedade civil em toda a Europa para defender a rápida aprovação da legislação CSAM da UE. Por meio de campanhas-piloto, envolvemos a sociedade civil e os órgãos reguladores de dados na necessidade de seu apoio a um código de dados infantis em toda a UE. Isso incluiu o trabalho com duas organizações de proteção à criança na Finlândia e a ativação de um órgão regulador de dados da Eslovênia para trabalhar com parceiros locais, incluindo uma reunião de organizações da sociedade civil e jovens.